sábado, 29 de setembro de 2007

Links BI (há sites bem mais interessantes!!)

Olá Leitor! Que mau dia, hein?

E por que não aproveitá-lo da melhor forma em frente ao computador? Então, enquanto faço as minhas reflexões e divago pela NET e na informação que me é facultada, de modo a responder às questões dos T-Pêcês, apresento-lhe alguns links didácticos sobre BI. Garanto-lhe que o seu tempo não será em vão! O último é do nosso “amigo” Sven 1 Hansson’s.

1 – http://www.tdwi.org/

2 – http://dssresources.com/

3 – http://www.managementhelp.org/prsn_prd/prb_bsc.htm

4 – http://www.infra.kth.se/~soh/


PS – Jamais não iria escrever uma crónica por causa do jogo Benfica-Sporting, às 19.15, no Estádio da Luz, coff coff…

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

MISSÃO (não impossível...)

Estou de volta às minhas belas crónicas. O tema do tomo de hoje é “MISSÃO”.

Geralmente, o que pensamos de um dado indivíduo quando diz: “Ah, tenho uma missão!”, não ficamos logo com a ideia…”Deve ser missionário e anda por aí a pregar a sua religião”, ou “Querem ver que me vai dar um sermão de S.António?”. Pois bem, é necessário passar esta informação explicitamente: Todos nós temos uma missão! E para que fique mais claro ainda:

TODOS NÓS TEMOS MISSÕES NA VIDA!!!

Ficou ciente no meu 1º tomo do meu blog que a minha missão seria:
Frequentar um mestrado que me proporcionasse da melhor forma, gerir, especificar e implementar Sistemas de Apoio à Decisão. Ou mais simplesmente, entrar no mercado do Business IntellIgence – BI. E continuará a ser até que consiga cumprir, com sucesso, todos os meus objectivos delineados com base na minha missão.

Caso se tratasse de um blog somente da minha vida pessoal, provavelmente teria escrito o seguinte de Missão:
- Crescer como ser-humano, a nível pessoal e profissional, e contribuir para o bem-estar da minha pessoa, da minha família, dos mais próximos e de toda a humanidade.

Ou enquanto jogador de futebol (sou bem melhor em PES), teria escrito:
- Contribuir sempre para o jogo em equipa, procurando continuadamente uma senda de vitórias aliando a um espírito de coesão, união e bem-estar entre todos os membros.

Sobre a Missão da Empresa, deixo-vos um link que direcciona para uma página da PT-SI, em que a Cecília Azevedo teve uma sensibilidade e um cuidado extremo na descrição deste conceito. Sem dúvida, houve Star Quality:

A Missão da empresa – Uma questão de verdade e de simplicidade

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Modelo Dimensional!!

Antes de explicar o que é a Modelação Dimensional, importa referir a visão de um Gestor de uma dada empresa: “Vendemos n produtos em várias lojas e o nosso desempenho é medido ao longo do tempo”. Que palavras-chave podemos destacar do Gestor?
  • Produtos
  • Lojas
  • Tempo

A estas palavras designamos de Dimensões, portanto podemos pensar no negócio como um cubo de n dimensões e que cada célula do cubo guarda valores – medidas ou factos, relativos à combinação das várias dimensões do negócio:

É de realçar que as dimensões são hierárquicas por natureza. Por exemplo, no caso dos produtos podemos ter a hierarquia:

Produto -> Categoria -> Indústria

Ou por exemplo, em relação à data:

Dia -> Semana -> Mês -> Ano

Os modelos DW baseiam-se em modelos dimensionais, que para além das vantagens do modelo relacional – guardar infinitos dados e efectuar análises, permite que o tempo de resposta seja bastante inferior e que seja mais compreensível a visualização dos dados.

Para representação de modelos dimensionais, podemos usar o esquema em Estrela, esquema em Flocos de Neve e esquema em Constelação.

Vou utilizar o esquema em Estrela, para explicar uma tabela de Factos:Como podemos verificar, a tabela do meio, designada por Tabelas de Factos, guarda os factos sobre o negócio e está ligada a um conjunto de Tabelas de Dimensão, que guardam os vários atributos das Dimensões do negócio. Este esquema designa-se por “Estrela”...e porquê? Porque a organização das tabelas está em forma de estrela! Esta era difícil!!
Após este briefing deveras agradável, podemos concluir que uma tabela de Factos:
  • Contém as mediadas do negócio – Métricas;
  • Os factos considerados mais úteis são os numéricos e aditivos;
  • Apenas se acrescenta algo à tabela após um acontecimento (e.g. venda de produtos);
  • Pode ser extremamente esparsa.

Enquanto que as tabelas de Dimensão, concluímos que:

  • Em regra, são desnormalizadas;
  • Constituem pontos de entradas no DW;
  • Identificam e descrevem os dados textuais do negócio;
  • Guardam os atributos do negócio, que poderão ser bastantes e que poderão servir para restringir consultas;
  • Cada atributo referencia a dimensão em causa.

Um Exemplo bastante prático e corrente dos nossos dias, para representar Modelos Dimensionais, é a utilização das Pivot Tables do Excel, em que temos os nossos dados flat (dado numa matriz – linhas e colunas) e seleccionamos e construímos a PivotTable:

1 - Dados flat
2 - Pivot Table
Após construída, obtemos a representação de um Cubo, em que podemos fazer drag dos nossos Factos, com o propósito de obter as combinações e os resultados desejados.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Conhecimento

Em primeiro lugar, quero apenas (hunnff, quem manda no blog sou eu!!) realçar a distinção entre conhecimento e informação. No seguimento da minha ‘crónica’ sobre a ‘Informação’, destaco a frase: “a informação não é mais do que a acção ou efeito de informar ou ser informado” (…)“pretendendo um acréscimo do conhecimento do receptor”. Logicamente, podemos depreender que o conhecimento é o processo de aprendizagem de toda a informação assimilada, ou se quiserem, a integração de ideias, intuições e experiências.

Uma questão que me intrigou bastante: será que o conhecimento pode ser armazenado e processado pelos computadores? Quando falamos em inteligência artificial, não falamos de um conhecimento processado pelos computadores? Por exemplo:

gato(tom). --Informo na BD que Tom é um gato
tom é um gato? --Formulo a questão

?- gato(tom).
yes.

O facto do computador retornar ‘yes’ à pergunta se o Tom é um gato não significa que estamos perante uma máquina capaz de imitar o comportamento humano, desempenhando funções de decisão, auto-correcção e aprendizagem? No seguimento desta abordagem, quase que podíamos dizer que os computadores são objectos de conhecimento, mas não concordo. Isto porque, apesar de estar por trás destes sistemas inteligentes, programas informáticos capazes de processar os inputs e devolver os outputs de uma forma lógica, a estrutura base provém do conhecimento humano e da sua capacidade em desenvolver uma semântica artificial.

Diferenças entre o conhecimento Explícito, Implícito e Táctico (o ‘TPC’ era apenas entre Explícito e Implícito, mas como encontrei sempre esta característica associada às duas primeiras, vou inclui-la nos parágrafos seguintes).

Por conhecimento explícito entende-se todo o conhecimento que pode ser reproduzido, pelo ser-humano, para fora da mente, numa linguagem sistemática e formal. É o conhecimento que somos capazes de produzir ou de documentar, de uma forma consciente, seja em livros, manuais, e-mails, etc. Podemos então referir, que este tipo de conhecimento é informação.

Já o conhecimento implícito trata-se de um conhecimento que o ser-humano possui, mas que não se encontra documentado ou publicado, embora seja possível tornar-se explícito a qualquer momento. Esse momento acontece quando o sujeito decide documentar esse conhecimento que apenas estava assimilado na sua mente. Por exemplo, o caminho para a casa de um sujeito, não está documentado; este decide então desenhar um mapa e/ou explicar a outra pessoa como lá chegar. O conhecimento era implícito porque apesar de não estar documentado, a pessoa predispõe-se em dizer o caminho, sendo que depois de documentar esse caminho, tornou-se em conhecimento explícito.

Por fim, o conhecimento táctico, entende-se todo o conhecimento intrínseco e individual de cada um. É o conhecimento que não conseguimos descrever, documentar e partilhar com outras pessoas. Este conhecimento é adquirido através da vivência e experiência, dos erros cometidos e/ou sucessos alcançados. Por exemplo, não conseguimos descrever ou passar o nosso tipo de escrita a outra pessoa, mas sabemos que desempenhamos essa tarefa (de escrever à mão).

domingo, 23 de setembro de 2007

Intuere

Intuere = Intuir! Suponho que quando leram a palavra em Latim, tiveram uma imediata percepção que queria dizer Intuir (ou Intuição). Foi necessário recorrerem ao vosso raciocínio para saber a resposta? Não (do Lat. Non)!! Foi necessário recorrerem aos vossos conhecimentos resultantes de vivências (aka Experiência)? De certa forma, e passo a explicar.

Quando nos ocorre uma intuição, não pensámos previamente em estabelecer uma ligação com a nossa rede neuronal e ir buscar o nosso conhecimento individual para qualificar sobre algo ou alguma coisa, mas existe sempre uma relação uníssona com o nosso conhecimento adquirido, proveniente das nossas aprendizagens do dia-a-dia, seja pela actividade exercida, seja por outras fontes de informação. Focarei no tema ‘Conhecimento’ no próximo Tomo.

Sucintamente, a intuição de cada um de nós provém do nosso sentimento, ou melhor, da nossa sensibilidade em tudo o que nos rodeia. Esta aptidão, ou qualidade que possuímos para sentir, permito-nos aprender rapidamente determinados conhecimentos sem recurso à lógica do objecto.

Em detrimento de um exemplo meu, encontrei um bastante apropriado:

Existe um conceito popular a dizer: “Gato escaldado tem medo de água fria”. Seria isto equivalente a admitir que o gato raciocina? Seria isto coerente com a afirmação de que o gato formula hipóteses (a água queima) e as generaliza (as próximas águas queimarão)? Provavelmente não! Podemos, pelo exemplo, simplesmente inferir que o gato está dotado de uma intuição primitiva e da capacidade de memorizar fatos e, em consequência disso, em condições de aprender por um meio não racional.

http://www.ecientificocultural.com/ECC2/artigos/editor27.htm