domingo, 23 de setembro de 2007

Intuere

Intuere = Intuir! Suponho que quando leram a palavra em Latim, tiveram uma imediata percepção que queria dizer Intuir (ou Intuição). Foi necessário recorrerem ao vosso raciocínio para saber a resposta? Não (do Lat. Non)!! Foi necessário recorrerem aos vossos conhecimentos resultantes de vivências (aka Experiência)? De certa forma, e passo a explicar.

Quando nos ocorre uma intuição, não pensámos previamente em estabelecer uma ligação com a nossa rede neuronal e ir buscar o nosso conhecimento individual para qualificar sobre algo ou alguma coisa, mas existe sempre uma relação uníssona com o nosso conhecimento adquirido, proveniente das nossas aprendizagens do dia-a-dia, seja pela actividade exercida, seja por outras fontes de informação. Focarei no tema ‘Conhecimento’ no próximo Tomo.

Sucintamente, a intuição de cada um de nós provém do nosso sentimento, ou melhor, da nossa sensibilidade em tudo o que nos rodeia. Esta aptidão, ou qualidade que possuímos para sentir, permito-nos aprender rapidamente determinados conhecimentos sem recurso à lógica do objecto.

Em detrimento de um exemplo meu, encontrei um bastante apropriado:

Existe um conceito popular a dizer: “Gato escaldado tem medo de água fria”. Seria isto equivalente a admitir que o gato raciocina? Seria isto coerente com a afirmação de que o gato formula hipóteses (a água queima) e as generaliza (as próximas águas queimarão)? Provavelmente não! Podemos, pelo exemplo, simplesmente inferir que o gato está dotado de uma intuição primitiva e da capacidade de memorizar fatos e, em consequência disso, em condições de aprender por um meio não racional.

http://www.ecientificocultural.com/ECC2/artigos/editor27.htm

1 comentário:

Zézinha_Trig disse...

Bravo, foste o único a querer até agora falar deste tema. Gosto muito da tua atitude e do teu site.