De 1970 a 1980:
Em 1971, Gorry e Scott Morton publicam um artigo acerca dos DSS. O livro de “Management Decision Systems”, também de Scott Morton, é publicado. Igualmente neste ano, sai o artigo de Jr Gerrity, "The Design of Man-Machine Decision Systems: An Application to Portfolio Management". Este artigo foi baseado na dissertação do seu sistema desenvolvido no MIT, em que foi concebido para apoiar os investidores na administração diária do portfolio dos clientes.
Em 1973, David R. Woolley arquitecta um produto, o PLATO, nos laboratórios de Investigação e Desenvolvimento (CERL), na universidade de Illinois.
Em 1974, Gordon Davis, um professor da Universidade de Minnesota, publica o seu influente artigo sobre Gestão de Sistemas de Informação. Ele definiu um “Management Information System como uma forma integrada de homem / máquina e sistemas de informação para apoiar as operações, gestão e tomada de decisões em função de uma organização.
Em 1975, Steven Alter completa a sua dissertação da tese MIT: "A Study of Computer Aided Decision Making in Organizations", em que descreve como é que os sistemas computorizados auxiliam a tomada de decisões em Organizações. Neste mesmo ano, Keen publica o artigo SMR acerca da evolução dos sistemas informáticos no apoio à tomada de decisão.
Em 1976, Sprague e Watson publicam o artigo acerca dos sistema de suporte à decisão para bancos e os meios de comunicação começam a dar um maior relevo sobre os sistemas de apoio à decisão e planeamento estratégico.
Em 1977, Alter edita um artigo acerca dos sistemas de apoio à decisão da Taxonomia e expande a sua framework de ideias sobre a gestão e negócios em DSS. Neste ano, por diversas vezes foram discutidas em conferências académicas, incluindo no Instituto de Ciências Norte-Americano e na conferência ACM SIGBDP, em que o âmbito era os Sistemas de Suporte à Decisão.
Em 1978, é desenvolvido o EIS MIDS - called Management Information and Decision Support em Lockheed-Georgia, pela Northwest Industries e Lockheed, que investiam na tecnologia de ponta para concretizar os seus projectos em DSS. Neste ano, Keen e Scott Morton publicam um livro que proporciona a primeira abordagem de orientação a sistemas de suporte à decisão integrando os componentes de design, implementação, evolução e implementação; este livro serviu, inclusivamente, de alicerces e fontes de educação a estabelecimento de ensino DSS. O livro de McCosh e Scott-Morton acerca dos DSS teve maior influência na Europa. Igualmente neste ano, Gerald R. Wagner e os seus alunos da Universidade de Texas desenvolveram a primeira ferramenta comercial para construção de DSS's, usando a dimensão financeira e modelos quantitativos, a qual deram o nome de IFPS (acrónimo para Interactive Financial Planning System).
Em 1979, John Rockart da Harvard Business School, publica um artigo que impulsiona ainda mais o desenvolvimento dos EIS (Executive Information Systems) e ESS (Executive Support Systems). Rockart descreve a utilização dos sistemas de informação para disponibilização do sucesso das métricas dos gestores.
Em 1980, Ralph Sprague edita um artigo acerca do framework dos DSS e da integração entre a base de dados, modelos de dados, comunicação e gestão do software. É também fundada em 1981, a MicroDecisionware por Hackathorn. Neste ano, Alter finaliza a dissertação da sua tese de MIT, que resultaria igualmente na publicação de um livro. Após anos de investigação, publicações de artigos e vários casos de estudo, Alter descreve que os DSS devem ser categorizados de acordo com as operações genéricas que os sistemas podem executar; descreve igualmente que estas operações genéricas podem ser consideradas numa única dimensão, dependendo da complexidade do DSS, ora extremamente orientado a dados, ora extremamente orientado a modelos de dados. Sendo assim, e após a realização de um estudo com 56 DSS, classifica-os em sete tipos distintos:
- Sistema de ficheiros que permite o acesso aos itens;
- Sistema de análise de dados que suportam a manipulação de dados informatizados por ferramentas adaptadas a uma tarefa específica, ou por ferramentas mais gerais;
- Sistemas de análise de informação orientados para pequenos modelos e decisões orientadas;
- Modelos contabilísticos e financeiros que permitem calcular as consequências de eventuais acções;
- Representação de modelos que estimam a consequência de acções, com base em simulação de modelos;
- Modelos optimizados que promovem orientações a acções, gerando uma solução óptima e coerente, mas com uma série de constrangimentos;
- Modelos sugestivos que executam um processo lógico de transformação e que conduzem a uma decisão específica sugerida por uma bastante estruturada, uma tarefa bem explorada.
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